22 de dezembro de 2009

A justiça de Deus e a justiça dos homens!



Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus. Mat. 5 -20. Existem algumas condições estabelecidas por Jesus para que você se torne um cidadão do Seu reino, e uma delas é esta – que se a nossa justiça ao ser comparada com a justiça dos fariseus (religiosos), a supere e muito. Portanto é de suma importância entendermos que a justiça de Deus nada tem haver com a justiça dos homens.
A justiça de Deus não está contaminada com sentimentos de ódio, rancor, rivalidade, competitividade muito menos de vingança, antes está fundamentada no amor que promove a paz entre os homens e entre os homens e Deus, ao contrário da justiça dos homens que promove desavenças e semeia a discórdia entre os homens.
A justiça de Deus tem como pressupostos da sua integridade o tratamento dos homens com equidade e mansidão, não fazendo acepção de pessoas, contudo a justiça dos homens é impiedosa, leviana, tirânica e hipócrita.
A justiça de Deus faz o seu sol nascer e a sua chuva cair sobre justos e ímpios dando assim oportunidades iguais para todos lograrem êxito na vida, ou seja, o que Deus faz é dá as oportunidades para todos indistintamente, agora se os filhos das trevas são mais competentes do que os filhos da luz, paciência. Aliás, a justiça dos homens ensina que nestes últimos tempos Deus está tirando riquezas das mãos de ímpios e dando a justos. Isto é bizarro, se não chegar a ser cômico.
A justiça de Deus é misericordiosa, imparcial e não sofre tráfico de influências. A justiça dos homens é manipulável, tendenciosa e tem o seu preço.
A justiça de Deus não se impressiona e nem se deixa influenciar pelo show, pelas fumaças, pelas performances, pelos relatórios, pelas pregações, pelos textos (inclusive com este), pelos sacos de cinzas, pelo bater orgulhosamente no peito dizendo - Pai eu não sou como aquele, pelos dízimos e ofertas, pelos jejuns e etc. Se assim não fosse não haveria motivo para Jesus dizer – apartai-vos de mim vós que praticais a iniqüidade (injustiça). Como pode alguém expulsar demônios, curar enfermos, pregar para milhares de pessoas e mesmo assim praticar a iniqüidade? Somente a justiça de Deus que é livre de toda influência do mal e que vê as mais íntimas motivações do coração do homem para perceber, determinar e aplicar este forte julgamento. A justiça dos homens sim, esta se impressiona fácil com a dissimulação e com a farsa dos homens.
A justiça de Deus ensina que seremos conhecidos pelo amor que amamos uns aos outros. A justiça dos homens é feita pela desconfiança e interesses pessoais.
Pobre daquele que, com o coração cheio de sentimento de vingança, ora a Deus pedindo para que a justiça divina seja feita, confundindo a justiça de Deus com a justiça (vingança) dos homens. O que o povo cristão deve entender é que a justiça no seu sentido literal nada compartilha com a vingança, pelo contrário, o que a palavra de Deus nos ensina é o oposto disto.
Concluo este pequeno texto com o que diz Tiago – Ora, o fruto da justiça semeia-se em paz para os que promovem a paz. E mais – Sabei isto amados irmãos: todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar, pois a ira do homem não opera a justiça de Deus. Pelo que, despojando-vos de toda impureza e de todo vestígio do mal, recebei com mansidão a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar as vossas almas.
Carlos André Gomes Silva                                                                                                                                                                                                                       

2 comentários:

  1. Fazer julgamentos segundo nosso compreenção carnal é muito fácil, e quantas vezes no pegamos nesse erro!
    temos que nos condicionar a julgar segundo a Palavra com amor e sabedoria.
    Parabéns André.
    você tem cido um grande parceiro.

    Minha oração é que o Senhor possa cada dia mais te dar sabedoria e entendimento da Palavra. assim como tem feito até aqui.

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  2. André, parabéns pelo texto. Realmente a nossa idéia de justiça precisa de ajustes. Pois nós homens falhos temos a tendência de julgar pela aparência, mas, na justiça de DEUS, tem critérios e objetivos do reino DELE. Vale lembrar que na justiça de DEUS um HOMEM justo pagou para que todos os injustos recebessem amor, misericórdia, e perdão. Marcos Vandré.

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